sexta-feira, 6 de junho de 2008

"COISAS" SOBRE NÓS PORTUGUESES

Nota: Para outros significados de Portugal, ver Portugal (desambiguação).
PortugalRepública Portuguesa


Bandeira
Brasão
Lema: não tem
Hino nacional: A Portuguesa
Gentílico: Português, Portuguesa
Localização de Portugal (em vermelho) no continente europeu (em castanho claro e branco) e na União Europeia (em castanho claro).
Capital
Lisboa38°43'N 9°9'O
Cidade mais populosa
Lisboa(Pop. 2006: 2 465 233)
Língua oficial
Português [1]
Governo
Democracia parlamentar [2]
- Presidente
Aníbal Cavaco Silva
- Primeiro Ministro
José Sócrates
Formação
1093 d.C.
- Independência[3]
1139
- Reconhecida
1143
Entrada na UE
1 de Janeiro de 1986
Área

- Total
92.391 km² (109º)
- Água (%)
0.5
Fronteira
Espanha
População

- Estimativa de 2006
10.945.870 hab. (75º)
- Censo 2001
10.356.117[4]
- Densidade
114 hab./km² (66º)
PIB (base PPC)
Estimativa de 2006
- Total
$253,557 bilhões USD (40º)
- Per capita
$27.621USD (32º)
IDH (2007)
0,897 (29º) – elevado
- Esper. de vida
78.1 anos (39º)
- Mort. infantil
4.92/mil nasc. (195º)
Moeda
Euro[5] (EUR)
Fuso horário
(UTC0)
- Verão (DST)
EST (UTC+1)
Clima
Temperado Mediterrânico e Temperado Oceânico
Cód. ISO
PRT
Cód. Internet
.pt [6]
Cód. telef.
+351
Website governamental
http://www.portugal.gov.pt/

Portugal, oficialmente República Portuguesa[7], é um país situado no sudoeste da Europa, cujo território se situa na zona ocidental da Península Ibérica e em arquipélagos no Atlântico Norte. Possui uma área total de 92.391 km²[8] e é a nação mais ocidental do continente europeu. O território português é delimitado a Norte e a Leste por Espanha e a Sul e Oeste pelo Oceano Atlântico, e compreende a parte continental e as regiões autónomas: os arquipélagos dos Açores e da Madeira.
Durante os séculos XV e XVI, Portugal foi uma potência mundial económica, social e cultural, constituindo-se o primeiro e o mais duradouro império colonial de amplitude global[9].
É hoje um país desenvolvido, economicamente próspero, social e politicamente estável e humanamente desenvolvido[10].
É membro das Nações Unidas, da NATO-OTAN, da OCDE, da CPLP e da União Europeia, e um dos países fundadores da NATO-OTAN, da OCDE, da Zona Euro (da União Europeia) e da EFTA. Participa em diversas missões de manutenção de paz das Nações Unidas.
Índice[esconder]
1 História
1.1 Formação e consolidação do reino
1.2 Os descobrimentos
1.3 Restauração, absolutismo e monarquia liberal
1.4 República, Estado Novo e democracia
2 Divisão administrativa
3 Política
4 Geografia
4.1 Clima
4.2 Principais cidades
5 Economia
5.1 Energia, transportes, comunicações e água
6 Demografia
7 Idiomas
8 Educação
8.1 Fases do ensino - 1.º, 2.º, 3.º ciclos e Ensino Secundário
9 Cultura
9.1 Arquitectura
9.2 Literatura
9.3 Música
9.4 Gastronomia
9.5 Desporto
9.6 Turismo
9.7 Religião
10 Feriados
11 Notas e Referências
12 Ver também
13 Ligações externas
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História
Ver artigo principal: História de Portugal

Formação e consolidação do reino
Ver artigos principais: Condado Portucalense, Independência de Portugal.

Bandeira do Condado de Portucale, derivada do pendão do conde Henrique de Borgonha.
Muito antes de Portugal conseguir a sua independência, já tinha havido algumas tentativas de alcançar uma autonomia mais alargada, e até mesmo a independência, por parte dos condes que governavam as terras do reino da Galiza e Portucale. Para terminar com esse clima independentista da nobreza local em relação ao domínio leonês, o Rei Afonso VI de Leão e Castela entregou o governo do Condado da Galiza (que nessa altura incluía as terras de Portucale) ao Conde Raimundo de Borgonha. Após muitos fracassos militares de D. Raimundo contra os mouros, Afonso VI decidiu dar em 1096 ao primo deste, o Conde D. Henrique, o governo das terras mais a sul do Condado da Galiza, fundando assim o Condado Portucalense. Com o governo do Conde D. Henrique, o Condado Portucalense conheceu não só uma política militar mais eficaz na luta contra os mouros, como também uma política independentista mais activa, apesar de nunca ter conseguido alcançar a independência. Só após a sua morte, quando o seu filho D. Afonso Henriques subiu ao poder, Portugal conseguiu a sua independência com a assinatura em 1143 do Tratado de Zamora, ao mesmo tempo que conquistou localidades importantes como Santarém, Lisboa, Palmela e Évora aos mouros.
Terminada a Reconquista do território português em 1249, a independência do novo reino viria a ser posta em causa várias vezes por Castela. Primeiro, na sequência da crise de sucessão de D. Fernando I, que culminou na Batalha de Aljubarrota, em 1385.

Os descobrimentos
Ver artigos principais: Descobrimentos portugueses, Império Português.

Torre de Belém, construída em 1510 é um símbolo histórico de Portugal e da capital Lisboa.
Com o fim da guerra, Portugal deu início ao processo de exploração e expansão conhecido por Descobrimentos, entre cujas figuras cimeiras destacam o infante D. Henrique, o Navegador, e o Rei D. João II. Ceuta foi conquistada em 1415. O cabo Bojador foi dobrado por Gil Eanes em 1434, e a exploração da costa africana prosseguiu até que Bartolomeu Dias, já em 1488, comprovou a comunicação entre os oceanos Atlântico e Índico dobrando o cabo da Boa Esperança. Em rápida sucessão, descobriram-se rotas e terras na América do Norte, na América do Sul, e no Oriente, na sua maioria durante o reinado de D. Manuel I, o Venturoso. Foi a expansão no Oriente, sobretudo graças às conquistas de Afonso de Albuquerque que, durante a primeira metade do século XVI, concentrou quase todos os esforços dos portugueses, muito embora já em 1530 D. João III tivesse iniciado a colonização do Brasil. Foi no seu reinado que se atingiram o Japão e, provavelmente, a Austrália.
O país teve o seu século de ouro durante este período. Porém, na batalha de Alcácer-Quibir (1578), o jovem rei D. Sebastião e parte da nobreza portuguesa pereceram. Sobe ao trono o Rei-Cardeal D. Henrique, que morre dois anos depois, abrindo a Crise de sucessão de 1580: esta resolve-se com a subida ao trono português de Filipe II de Espanha, o primeiro de três reis espanhóis (Dinastia Filipina). Esse domínio foi terminado a 1 de Dezembro de 1640 pela nobreza nacional que, após ter vencido a guarda real num repentino golpe-de-estado, depôs a condessa governadora de Portugal, coroando D. João IV como Rei de Portugal.

Restauração, absolutismo e monarquia liberal
Ver artigos principais: Restauração da Independência, Terramoto de 1755.

Império Português durante o reinado de D. João III (1521-1557)

Extensão máxima do Império Português no século XVII.
Após a restauração da independência de Portugal, seguiu-se uma guerra com Espanha que terminaria apenas em 1668, com a assinatura de um tratado de paz, em que Espanha reconhecia em definitivo a restauração de Portugal.
O final do século XVII e a primeira metade do século XVIII assistiram ao florescimento da exploração mineira do Brasil, onde se descobriram ouro e pedras preciosas que fizeram da corte de D. João V uma das mais opulentas da Europa. Estas riquezas serviam frequentemente para pagar produtos importados, maioritariamente de Inglaterra (por exemplo, quase não existia indústria têxtil no reino e todos os tecidos eram importados de Inglaterra). O comércio externo baseava-se na indústria do vinho e o desenvolvimento económico do reino foi impulsionado, já no reinado de D. José, pelos esforços do Marquês de Pombal, ministro entre 1750 e 1777, para inverter a situação com grandes reformas mercantilistas. Foi neste reinado que um violento sismo devastou Lisboa e o Algarve, a 1 de Novembro de 1755.
Por não quebrar a aliança com a Inglaterra e recusar-se a aderir ao Bloqueio Continental, Portugal foi invadido pelos exércitos napoleónicos em 1807. A Corte e a família real portuguesa refugiaram-se no Brasil, e a capital deslocou-se para o Rio de Janeiro, onde permaneceria até 1821, quando D. João VI, desde 1816 rei do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, regressou a Lisboa para jurar a primeira Constituição. No ano seguinte, o seu filho D. Pedro IV era proclamado imperador do Brasil, mantendo-se, no entanto o império do Brasil e o Reino de Portugal unidos durante cerca de dez anos.
Portugal viveu, no restante século XIX, períodos de enorme perturbação política e social (a guerra civil e repetidas revoltas e pronunciamentos militares, como a Revolução de Setembro, a Maria da Fonte, a Patuleia, etc.) e só com o Acto Adicional à Carta, de 1852, foi possível a acalmia política e o início da política de fomento protagonizada por Fontes Pereira de Melo. No final do século XIX, as ambições coloniais portuguesas chocam com as inglesas, o que está na origem do Ultimato de 1890. A cedência às exigências britânicas e os crescentes problemas económicos lançam a monarquia num descrédito crescente, e D. Carlos e o príncipe herdeiro D. Luís Filipe são assassinados em 1 de Fevereiro de 1908.

República, Estado Novo e democracia

Torre Vasco da Gama e teleférico adjacente
Ver artigos principais: Revolução de 5 de Outubro de 1910, Estado Novo, Revolução dos Cravos.
A República é pouco depois instaurada, em 5 de Outubro de 1910, e o jovem rei D. Manuel II parte para o exílio em Inglaterra. Após vários anos de instabilidade política, com lutas de trabalhadores, tumultos, levantamentos, homicídios políticos e crises financeiras (problemas que a participação na I Guerra Mundial contribuiu para aprofundar), o Exército tomou o poder, em 1926. O regime militar nomeou ministro das Finanças António de Oliveira Salazar (1928), professor da Universidade de Coimbra, que pouco depois foi nomeado Presidente do Conselho de Ministros (1932). Ao mesmo tempo que restaurou as finanças, instituiu o Estado Novo, regime autoritário de corporativismo de Estado, com partido único e sindicatos estatais, com afinidades bem marcadas com o fascismo pelo menos até 1945. Em 1968, afastado do poder por doença, sucedeu-lhe Marcelo Caetano.
A recusa do regime em descolonizar as Províncias Ultramarinas resultou no início da guerra colonial, primeiro em Angola (1961) e em seguida na Guiné-Bissau (1963) e em Moçambique (1964). Apesar das críticas de alguns dos mais antigos oficiais do Exército, entre os quais o general António de Spínola, o governo parecia determinado em continuar esta política. Com o seu livro Portugal e o Futuro, em que defendia a insustentabilidade de uma solução militar nas guerras do Ultramar, Spínola seria destituído, o que agravou o crescente mal-estar entre os jovens oficiais do Exército, os quais, no dia 25 Abril de 1974 desencadearam um golpe de estado.
A este sucedeu-se um período de confronto político muito aceso entre forças sociais e políticas, designado como Processo Revolucionário em Curso, com especial ênfase durante o Verão de 1975, a que se chamou Verão Quente, no qual o país esteve prestes a cair num novo período de ditadura, desta vez de orientação comunista. Neste período Portugal concede a independência de todas as suas antigas colónias em África.
A 25 de Novembro de 1975 diversos sectores da esquerda radical (essencialmente pára-quedistas e polícia militar na Região Militar de Lisboa), provocados pelas notícias, levam a cabo uma tentativa de golpe de estado, que no entanto não tem nenhuma liderança clara. O Grupo dos Nove reage pondo em prática um plano militar de resposta, liderado por António Ramalho Eanes. Este triunfa e no ano seguinte consolida-se a democracia. O próprio Ramalho Eanes é no ano seguinte o primeiro Presidente da República eleito por sufrágio universal. Aprova-se uma Constituição democrática e estabelecem-se os poderes políticos locais (autarquias) e governos autónomos regionais nos Açores e Madeira.
Na actualidade, Portugal é um dos membros da União Europeia (aderiu à então CEE em 1986) e é um dos membros que integram a zona Euro. É também um dos países que participa regularmente em missões de manutenção de paz das Nações Unidas.

Divisão administrativa
Ver artigo principal: Subdivisões de Portugal
As principais divisões administrativas de Portugal são, ainda, os 18 distritos no continente e as duas Regiões Autónomas dos Açores e Madeira, que se subdividem em 308 concelhos e 4257 freguesias. Mas o país tem muitas outras formas de organização territorial.
Distritos
Aveiro, Beja, Braga, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Évora, Faro, Guarda, Leiria, Lisboa, Portalegre, Porto, Santarém, Setúbal, Viana do Castelo, Viseu e Vila Real
Regiões Autónomas
Açores, Madeira.

Política
Ver artigo principal: Política de Portugal

Actual primeiro-ministro de Portugal, José Sócrates
Em Portugal existem quatro Órgãos de Soberania: o Presidente da República (Chefe de Estado - poder moderador, com algum poder executivo), a Assembleia da República (Parlamento - poder legislativo), o Governo (poder executivo) e os Tribunais (poder judicial). Vigora no país um regime semipresidencialista, que ao longo das várias revisões constitucionais vem retirando poder ao Presidente da República.
O Presidente da República é o Chefe de Estado e é eleito por sufrágio universal para um mandato de cinco anos, exercendo uma função tripla de fiscalização sobre a actividade do Governo, de comando como Comandante Supremo das Forças Armadas (Exército, Armada, Força Aérea, Guarda Nacional Republicana) e de representação formal do Estado português no exterior. Reside oficialmente no Palácio de Belém, em Lisboa.
A Assembleia da República, que reúne em Lisboa, no Palácio de São Bento, é eleita para um mandato de quatro anos. Neste momento conta com 230 deputados, eleitos em 22 círculos plurinominais em listas de partidos.
O Governo é chefiado pelo Primeiro-Ministro, que é por regra o líder do partido mais votado em cada eleição legislativa e é convidado nessa forma pelo Presidente da República para formar governo. É o Primeiro-Ministro quem nomeia os ministros. Reside oficialmente na Residência Oficial do Primeiro-Ministro[11], em Lisboa.
Os Tribunais administram a justiça em nome do povo, defendendo os direitos e interesses dos cidadãos, impedir a violação da legalidade democrática e dirimir os conflitos de interesses que ocorram entre diversas entidades.
Desde 1975, o panorama político português tem sido dominado por dois partidos: o Partido Socialista (PS) e o Partido Social Democrata (PSD). Estes partidos têm dividido as tarefas de governar e administrar a maioria das autarquias praticamente desde a instauração da democracia. No entanto, partidos como o Partido Comunista Português (PCP), que detém ainda a presidência de autarquias e uma grande influência junto do movimento sindical ou o Partido Popular (CDS-PP) (que já governou o país em coligação com o PS e com o PSD) são também importantes no xadrez político. Para além destes, têm assento no Parlamento o Bloco de Esquerda (BE), o Partido Ecologista "Os Verdes" (PEV), o Partido Popular Monárquico e o Movimento o Partido da Terra.

Geografia
Ver artigo principal: Geografia de Portugal

Praia do Tamariz, Estoril - Portugal é amplamente conhecido na Europa pelas suas estâncias turísticas.

Estância de esqui na Serra da Estrela.

Vista geral da antiga EXPO '98, actual Parque das Nações, Lisboa
Situado no extremo sudoeste da Europa, Portugal Continental faz fronteira apenas com um outro país, a Espanha. O território é dividido no continente pelo rio principal, o Tejo. Ao norte, a paisagem é montanhosa nas zonas do interior com planaltos, intercalados por áreas que permitem o desenvolvimento da agricultura. A sul, até ao Algarve, o relevo é caracterizado por planícies, sendo as serras esporádicas. Outros rios principais são o Douro, o Minho e o Guadiana, que tal como o Tejo nascem em Espanha. Outro rio importante, o Mondego, nasce na Serra da Estrela (das mais altas montanhas de Portugal Continental - 1993 m de altitude máxima).
As ilhas dos Açores estão localizadas no rift médio do Oceano Atlântico; algumas das ilhas tiveram actividade vulcânica recente: São Miguel em 1563, e Capelinhos em 1957, que aumentou a área ocidental da Ilha do Faial. O Banco D. João de Castro é um grande vulcão submarino que se situa entre as ilhas Terceira e São Miguel e está 14 m abaixo da superfície do mar. Entrou em erupção em 1720 e formou uma ilha, que permaneceu acima da tona de água durante vários anos. Uma nova ilha poderá surgir num futuro não muito distante. O ponto mais alto de Portugal é o Monte Pico na Ilha do Pico, um antigo vulcão que atinge 2351 m de altitude.
As ilhas da Madeira, ao contrário dos Açores que se situam na área do rift médio do Oceano Atlântico, estão situadas no interior da placa africana e a sua formação deve-se à actividade de um hot-spot não relacionado com a circulação tectónica. Esta situação de estabilidade e localização no interior da placa tectónica leva a que este seja o território do país menos sujeito a sismos. A última erupção vulcânica de que há evidência ocorreu há cerca de 6000 anos, na ilha da Madeira, manifestando-se actualmente o vulcanismo de forma indirecta, através da libertação de gases vulcânicos profundos e águas quentes e gaseificadas descobertas aquando da abertura de túneis rodoviários e galerias de captação de água no interior da ilha principal. O ponto mais alto do território é o Pico Ruivo com 1862 m de altitude.
A costa portuguesa é extensa: tem 1230 km em Portugal continental, 667 km nos Açores, 250 km na Madeira onde incluem também as Ilhas Desertas, as Ilhas Selvagens e a Ilha de Porto Santo. A costa formou belas praias, com variedade entre falésias e areais. Na Ilha de Porto Santo uma formação de dunas de origem orgânica (ao contrário da origem mineral da costa portuguesa continental) com cerca de 9 km é um ponto turístico muito apreciado internacionalmente. Uma característica importante na costa portuguesa é a Ria de Aveiro, estuário do rio Vouga, perto da cidade de Aveiro, com 45 km de comprimento e um máximo de 11 km de largura, rica em peixe e aves marinhas. Existem quatro canais, e entre estes várias ilhas e ilhotas, e é onde quatro rios encontram o oceano. Com a formação de cordões litorais definiu-se uma laguna, vista como um dos elementos hidrográficos mais marcantes da costa portuguesa. Portugal possuiu uma das maiores zonas económicas exclusivas (ZEE) da Europa, cobrindo 1 727 408 km².

Clima
Em Portugal continental, as temperaturas médias anuais são 13°C no norte e 18°C no sul. As ilhas da Madeira e dos Açores, devido à sua localização no Atlântico, são mais húmidas e chuvosas, e com um intervalo de temperaturas menor. Normalmente, os meses da Primavera e Verão são ensolarados e as temperaturas são altas durante os meses secos de Julho e Agosto, podendo ocasionalmente passar dos 40°C em boa parte do país, em dias extremos, e com maior frequência no interior do Alentejo. Os Verões são amenos nas terras altas do Norte do país e na região litorânea do extremo norte e central. O Outono e o Inverno são tipicamente ventosos, chuvosos e frescos, sendo mais frios nos distritos do norte e central do país, nos quais ocorrem temperaturas negativas durante os meses mais frios. No entanto, nas cidades mais ao sul de Portugal, as temperaturas só muito ocasionalmente descem abaixo dos 0°C, ficando-se pelos 5°C na maioria dos casos.
A neve ocorre regularmente em três distritos ao Norte do país (Guarda, Bragança e Vila Real) e diminui sua ocorrência em direcção ao sul, até tornar-se inexistente na maior parte do Algarve. No Inverno, temperaturas inferiores a -10°C e nevões ocorrem com alguma frequência em pontos restritos, como a Serra da Estrela, a Serra do Gerês e a Serra de Montesinho, e pode nevar de Outubro a Maio nestes locais.

Principais cidades
Lisboa (cerca de 500 000 habitantes - 3 milhões de habitantes na Região de Lisboa) é a capital desde o século XII, a maior cidade do país, principal pólo económico, detendo o principal porto marítimo e aeroporto portugueses e é a cidade mais rica de Portugal com um PIB per capita superior ao da média da União Europeia. Outras cidades importantes são as do Porto, (cerca de 240 000 habitantes - 1,5 milhões no Grande Porto) a segunda maior cidade e porto marítimo, Aveiro (considerada a Veneza Portuguesa), Braga (Cidade dos Arcebispos), Chaves (cidade histórica e milenar), Coimbra (com a mais antiga universidade do país), Guimarães (Cidade berço), Évora (Cidade-Museu), Faro, Setúbal e Viseu. Na área metropolitana de Lisboa existem cidades com grande densidade populacional como Agualva-Cacém e Queluz (concelho de Sintra), Amadora , Almada, Amora, Seixal, Barreiro, Montijo e Odivelas. Na área metropolitana do Porto os concelhos mais povoados são Vila Nova de Gaia, Maia, Matosinhos e Gondomar. Na Região Autónoma da Madeira a principal cidade é o Funchal. Na Região Autónoma dos Açores existem três cidades principais - Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, Angra do Heroísmo na ilha Terceira e Horta na ilha do Faial.

Economia
Ver artigo principal: Economia de Portugal

A Gare do Oriente, estação de comboios, metro e autocarros em Lisboa

Oceanário de Lisboa.

Ponte 25 de Abril em Lisboa, sobre forte nebulosidade.
Desde 1985, o país entrou num processo de modernização num ambiente bastante estável (1985 até à actualidade) e juntou-se à União Europeia em 1986. Os sucessivos governos fizeram várias reformas, privatizaram muitas empresas controladas pelo Estado e liberalizaram áreas-chave da economia, incluindo os sectores das telecomunicações e financeiros. Portugal desenvolveu uma economia crescentemente baseada em serviços e foi um dos onze membros fundadores da moeda europeia - o Euro - em 1999. Começou a circular a sua nova moeda a 1 de Janeiro de 2002 com 11 outros estados membros da União Europeia, aos quais se veio a juntar a Eslovénia em 2007. Portugal faz parte dos países com um índice de desenvolvimento humano (IDH) alto e também pertence ao que usualmente designam-se como grupo dos países desenvolvidos. Portugal é um dos países fundadores da Zona Euro, NATO (ou OTAN), EFTA e da OCDE.
O crescimento económico português esteve acima da média da União Europeia na maior parte da década de 1990. O PIB per capita ronda os 76% das maiores economias ocidentais europeias. A lista ordenada anual de competitividade de 2005 do Fórum Económico Mundial (WEF – World Economic Forum), coloca Portugal no 22º lugar, à frente de países como a Espanha, Irlanda, França, Bélgica e da cidade de Hong Kong. Esta classificação representa uma subida de dois lugares face à posição de 2004. No contexto tecnológico, Portugal aparece na 20ª posição da lista e na rubrica das instituições públicas, Portugal é 15ª melhor. [12]
Um estudo sobre qualidade de vida feito pelo Economist Intelligence Unit ou EIU Quality-of-life Survey coloca Portugal em 20º lugar entre os países com melhor qualidade de vida.
Em parte, com o recurso a fundos da União Europeia, o país fez nas duas últimas décadas investimentos avultados em várias infraestruturas, dispondo hoje de uma extensa rede de auto-estradas e beneficiando de boas acessibilidades rodoviárias e ferroviárias.
Com um passado predominantemente agrícola, actualmente e devido a todo o desenvolvimento que o país registou, a estrutura da economia baseia-se nos serviços e na indústria, que representam 67,8% e 28,2% do VAB (Fonte: INE, 2004).
As maiores indústrias transformadoras são os têxteis, calçado, cabedal, mobiliário, mármores, cerâmica (de destacar a Vista Alegre) e a cortiça. As indústrias modernas desenvolveram-se significativamente: refinarias de petróleo, petroquímica, produção de cimento, indústrias do automóvel e navais, indústrias eléctricas e electrónicas, maquinaria e indústrias do papel. Portugal tem um dos maiores complexos de indústrias petroquímicas europeus situado em Sines e dotado de um porto. A indústria automóvel também é relevante em Portugal e localiza-se em Palmela (a maior infraestrutura é a Autoeuropa), Setúbal, Porto, Aveiro, Braga, Santarém e Azambuja.
As oliveiras (4000 km²), os vinhedos (3750 km²), o trigo (3000 km²) e o milho (2680 km²) são produzidos em áreas bastante vastas. Os vinhos (especialmente o Vinho do Porto e o Vinho da Madeira) e azeites portugueses são bastante apreciados devido à sua qualidade. Também, Portugal é produtor de fruta de qualidade seleccionada, nomeadamente as laranjas algarvias, a pêra-rocha da região Oeste e a cereja da Gardunha. Outras produções são de horticultura ou floricultura, como a beterraba doce, óleo de girassol e tabaco.
A cortiça tem uma produção bastante significativa: Portugal produz metade da cortiça produzida no mundo. Recursos minerais significativos são o volfrâmio, o estanho e o urânio. Alguns dos recursos naturais, tais como os bosques que cobrem cerca de 34% do país, são nomeadamente: pinheiros (13500 km²), sobreiros (6800 km²), azinheiras (5340 km²) e eucaliptos (2430 km²).
O país compra principalmente dentro da União Europeia: Espanha, Alemanha, França, Itália e Reino Unido. Também vende a maioria dos seus produtos dentro da União: Alemanha, Espanha e França são os parceiros principais.
A região de Lisboa é a mais rica de Portugal, com um PIB per capita superior ao da média da União Europeia.

Energia, transportes, comunicações e água


Este artigo ou secção possui passagens que não respeitam o princípio da imparcialidade.Tenha algum cuidado ao ler as informações contidas nele. Se puder, tente tornar o artigo mais imparcial.
Ver artigo principal: Transportes em Portugal, Energia em Portugal, Comunicações em Portugal e Água e Saneamento em Portugal

Ponte Vasco da Gama, sobre o Rio Tejo, a maior da Europa.
Em 2006, a maior central eléctrica a energia solar do mundo começou a funcionar no Alentejo — situado na região sul do território continental — enquanto que a primeira exploração comercial do mundo sobre energia a partir das ondas do mar abriu em Outubro de 2006 na região Norte.[carece de fontes?] A partir de 2006, 55% da produção de electricidade a partir do carvão e combustíveis foi de usinas. Os outros 40% foram produzidos por centrais hidroeléctricas e 5% por energia eólica. O governo português está a canalizar cerca de 3 mil milhões (3×109) de euros para desenvolver fontes renováveis de energia nos próximos cinco anos.
O governo de Portugal pretende apontar para que as fontes de energia renováveis como a solar, eólica e as ondas do mar sirvam o abastecimento de electricidade consumida no país em 2010. "Esta nova meta vai colocar Portugal na linha da frente das energias renováveis e torná-la, juntamente com a Áustria e a Suécia, uma das três nações que mais investem neste sector", salientou o primeiro-ministro José Sócrates sobre o assunto.[carece de fontes?] A Barragem do Alqueva, no Alentejo — servindo a irrigação dos campos e gerando energia hidroeléctrica, que criou o maior lago artificial na região ocidental da Europa e foi um dos maiores projectos de investimento do país.

Barragem do Alqueva, Alentejo.
A transportação foi encarada como uma prioridade na década de 1990, empurrada pela crescente utilização de veículos automóveis e industrialização. O país tem 68.732 km de rede de estradas, dos quais quase 3.000 km fazem parte de um sistema de auto-estradas.
As duas principais áreas metropolitanas têm sistemas de metropolitano: o Metro de Lisboa e o Metro Sul do Tejo na Área Metropolitana de Lisboa; e no Porto, o Metro do Porto, cada uma com mais de 35 km de linhas. A construção de uma linha de alta velocidade TGV, fazendo a ligação entre Lisboa-Porto e Lisboa-Madrid, terá início em 2008 e irá substituir o combóio Alfa Pendular. Em projecto estão mais três linhas de alta velocidade: Porto-Vigo, Faro-Huelva e Aveiro-Salamanca.

Auto-Estrada A28, no Norte de Portugal.
Lisboa tem uma posição geográfica que a torna num ponto de escala para muitas companhias aéreas estrangeiras nos aeroportos em todo o país. O Governo está actualmente a estudar o projecto para a construção de um novo Aeroporto Internacional em Alcochete, para substituir o actual aeroporto da Portela, em Lisboa. Atualmente, os aeroportos mais importantes são os aeroportos de Lisboa, Faro, Porto, Funchal (Madeira) e Ponta Delgada (Açores).
Portugal tem uma das mais altas taxas de penetração de telemóveis no mundo, sendo que o número de aparelhos de comunicações móveis já ultrapassou o número da população total. Esta rede também oferece conexões sem fio à Internet móvel, e abrange todo o território. A partir de Outubro de 2006, 36,8% das famílias tinham serviços de Internet de alta velocidade e 78% das empresas tinham acesso à Internet.[carece de fontes?] A maioria dos portugueses assistem à televisão através de cabo (Junho de 2004: 73,6% das famílias).[carece de fontes?] Ligações à Internet estão disponíveis em muitos cafés, assim como em muitas estações de correios. Pode-se também navegar na Internet em hotéis, centros comerciais e centros de conferência, em que zonas especiais estão reservadas para este fim. O livre acesso à Internet também está disponível aos residentes em Portugal em "Espaços de Internet", espalhados pelo país mas com maior incidência nos principais centros populacionais.
Portugal também modernizou o seu sistema de abastecimento de água e saneamento — nomeadamente através do aumento da taxa de águas residuais tratadas com apoio de subsídios da UE — para 80%. O país também criou um moderno quadro institucional e jurídico para o sector da água e saneamento, incluindo uma agência reguladora autónoma, denominada Águas de Portugal, e um grande número de multi-serviços públicos municipais. Esta substituiu institucionalmente uma estrutura do sector, ao abrigo do qual os 308 municípios do país — muitos deles com representação populacional ou geográfica comparativamente pequena — tinha competência exclusiva para a água e o saneamento.

Demografia
Ver artigo principal: Demografia de Portugal
População de Portugal (INE, Lisboa)
Ano
Total
Variação
Ano
Total
Variação
1422
1 043 274
-
1900
5 423 132
+7,4%
1527
1 262 376
+21,0%
1911
5 960 056
+9,9%
1636
1 100 000
-12,9%
1920
6 032 991
+1,2%
1736
2 143 368
+94,9%
1930
6 825 883
+13,1%
1770
2 850 444
+33,0%
1940
7 722 152
+13,1%
1776
3 352 310
+17,6%
1950
8 441 312
+9,3%
1801
2 931 930
-12,5%
1960
8 851 289
+4,9%
1811
2 876 602
-1,9%
1970
8 568 703
-3,2%
1838
3 200 000
+11,2%
1981
9 852 841
+15,0%
1849
3 411 454
+6,6%
1991
9 862 540
+0,1%
1864
4 188 410
+22,8%
2001
10 356 117
+5,0%
1878
4 550 699
+8,6%
2006
10 599 095
+2,3%
1890
5 049 729
+11,0%
Fontes: [13][14][15]
Os portugueses são, na sua origem, compostos por Celtas e Iberos, Celtiberos e, maioritariamente, pelos Lusitanos. Os Galaicos ou "gallaeci" são de origem celta e germânica. Os Cónios e outras tribos menos significativas constituem o resto da origem. Outras influências importantes foram também os Romanos (a Língua portuguesa deriva do Latim), os Visigodos e os Suevos, todos os quais povoaram o que é hoje território português. Influências menores foram os Gregos e os Fenícios-Cartagineses (com pequenas feitorias comerciais costeiras semi-permanentes), os Vândalos (Silingos e Asdingos), os Alanos (ambos expulsos ou parcialmente integrados pelos Visigodos) e os Berberes do norte de África.

Palácio de Monserrate em Sintra.
Vivem em Portugal perto de 550 mil imigrantes, o que representa aproximadamente 5% da população portuguesa, sendo a maioria oriunda do Brasil (66.700), seguida da Ucrânia (65.800) e de Cabo Verde (64.300), entre outros, tais como Moldávia, Roménia, Guiné-Bissau, Angola, Timor-Leste, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Rússia.
De acordo com o relatório "Situação da Infância 2007", do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Portugal é o 13.º país (em mais de 180 países) com a mais baixa taxa de mortalidade infantil. O relatório indica igualmente que Portugal é um dos países do mundo com a esperança média de vida mais elevada, 78 anos. A esperança média de vida só é mais alta na Suíça, Suécia, Noruega, Nova Zelândia, Finlândia, Países Baixos, Islândia, Itália, Israel e Luxemburgo.

Idiomas
Ver artigos principais: língua portuguesa, língua mirandesa, Português europeu.

Mundo Lusófono
A língua oficial da República Portuguesa é o português (parágrafo 3 do artigo 11.° da Constituição da República Portuguesa), que, com mais de 210 milhões de falantes nativos, é a quinta língua mais falada no mundo e a terceira mais falada no mundo ocidental. Idioma oficial de Portugal e do Brasil, e idioma oficial, em conjunto com outros idiomas, de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Macau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste, sendo falada na antiga Índia Portuguesa (Goa, Damão, Diu e Dadrá e Nagar-Aveli), além de ter também estatuto oficial na União Europeia, no Mercosul e na União Africana.
São ainda reconhecidas oficialmente:
a língua gestual portuguesa (Constituição da República Portuguesa, revisão de 1997, artigo 74.º, alínea 2.h).
o mirandês, também língua oficial no concelho de Miranda do Douro (Lei n.º 7/99, de 29 de Janeiro de 1999), com origem no asturo-leonês, ensinada como segunda língua facultativa em escolas do concelho de Miranda do Douro e parte do concelho de Vimioso. O seu uso, no entanto, é bastante restrito, estando em curso acções que garantam os direitos linguísticos à sua comunidade falante.
A língua portuguesa é uma língua românica (do grupo ibero-românico), tal como o castelhano, catalão, italiano, francês, romeno e outros.
O português é conhecido como a língua de Camões (por causa de Luís de Camões, autor de Os Lusíadas), a última flor do Lácio, expressão usada no soneto Língua Portuguesa [16] de Olavo Bilac ou ainda a doce língua por Miguel de Cervantes.

Educação
Ver artigo principal: Educação em Portugal

Universidade da Beira Interior
O Sistema Educativo em Portugal é regulado pelo estado através do Ministro da Educação, e do Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. O sistema de educação pública é o mais usado e mais bem implementado, existindo também escolas privadas em todos os níveis de educação.
Em Portugal a educação é iniciada obrigatoriamente para todos os alunos aos 6 anos de idade (podendo iniciar-se aos 5 caso o aluno faça 6 anos no ano de entrada). A escolaridade obrigatória é de 9 anos, havendo intenção de prolongamento até 12 anos.
O ensino está dividido em ciclos:
1.º ciclo (1.º ano ao 4.º ano);
2.º ciclo (5.º e 6.º ano);
3.º ciclo (7.º ao 9.º ano).
O ciclo seguinte ainda não é obrigatório e é designado por Ensino Secundário - abrange os 10.º, 11.º e 12.º anos e tem um sistema de organização próprio, diferente dos restantes ciclos. A mudança de ciclo pode em vários casos ser marcada pela mudança de escola, sendo por exemplo as escolas que abrangem o 1.º ciclo mais pequenas que as restantes tendo em média cerca de 200 alunos, enquanto que as do 2.º e 3.º ciclos e as secundárias podem facilmente atingir os 2000 alunos.

Fases do ensino - 1.º, 2.º, 3.º ciclos e Ensino Secundário
Enquanto que até ao 3.º ciclo o ensino é igual para todos os alunos, exceptuando os que necessitam de orientação especial como é o caso de alunos com deficiências, que têm orientações específicas. Deste modo todos estes alunos têm as seguintes disciplinas: obrigatórias como, Inglês, Matemática, História, Educação Musical, Geografia, Língua Portuguesa, Francês, Ciências Naturais, Físico-Química, Educação Física, Tecnologias de Informação e Comunicação, Teatro, Dança, Educação Visual (Desenho) e Educação Tecnológica (Trabalhos Manuais), sendo que o aluno(a) pode escolher uma das quatro últimas no 9.º ano. Apesar de Portugal ser um estado oficialmente laico, ainda é autorizado o ensino de religião, de forma gratuita para os educandos, nos estabelecimentos públicos de ensino, sendo uma disciplina opcional.
No entanto o Ensino Secundário é organizado de outra forma. Como é este o ensino pré-Universitário, os alunos têm que escolher uma área de ensino para a qual desejam se inscrever, deixando desta forma de existir uma uniformidade nos conteúdos leccionados a todos os alunos. Existem quatro agrupamentos de cursos:
Curso de Ciências e Tecnologias (antigo Científico-Natural);
Curso de Artes Visuais;
Curso de Ciências Sócio-económicas (antigo curso de Economia);
Curso de Línguas e Humanidades.
Cada um destes agrupamentos possui um curso de carácter geral (mais virados para quem quer tirar um curso universitário) e um ou mais cursos tecnológicos (mais específicos dentro da área). No entanto os alunos que não tenham como objectivos o Ensino Superior também podem frequentar o ensino até o 12.º ano, seja no ensino normal diurno como nocturno, mas também podem concluir o Ensino Secundário optando por Cursos Profissionais que podem ser leccionados tanto em escolas profissionais como em escolas comuns, mas podendo também ingressar no Ensino Superior desde que sejam aprovados nos exames necessários.

Cultura
Ver artigo principal: Cultura de Portugal

Arquitectura
Ver artigo principal: Arquitectura de Portugal

Pavilhão Rosa Mota, Porto.
A Arquitectura Popular Portuguesa marcou a arquitectura portuguesa dos anos 50 que prevaleceu até ao final do Salazarismo. Assiste-se hoje, em Portugal, a um fenómeno complementar e inovador, a arquitectura contemporânea, no âmbito da arquitectura portuguesa que, contrapõe a, conceitos velhos e conservadores de tradições e modos de operar, a uma intenção afirmada, de inovar o espaço e construí-lo com conceitos, materiais e técnicas que permitam viver em pleno a contemporaneidade. A arquitectura contemporânea cruza várias gerações em simultâneo que marcaram e continuam a marcar arquitectura portuguesa, desde meados do século XX até aos nossos dias. Fernando Távora, Manuel Tainha, Álvaro Siza, Victor Figueiredo, Gonçalo Byrne, Eduardo Souto Moura, Filipe Oliveira Dias, Tomás Taveira e Carrilho da Graça são os arquitectos que traduzem o que de melhor se produz, de arquitectura, em Portugal. No entanto, estes projectos totalizam uma pequeníssima parte das construções efectuadas no país.

Literatura

Marquesa de Alorna: representante da Arcádia Lusitana.
Ver artigo principal: Literatura de Portugal
Na literatura portuguesa, é eminente a poesia, estando entre os maiores poetas portugueses de todos os tempos Luís de Camões e Fernando Pessoa, aos quais se pode acrescentar Eugénio de Andrade, Florbela Espanca, Cesário Verde, António Ramos Rosa, Mário Cesariny, Antero de Quental e Herberto Helder, entre outros. Na prosa, Damião de Góis, o Padre António Vieira, Almeida Garrett, Eça de Queirós, Camilo Castelo Branco, Miguel Torga, Fernando Namora, José Cardoso Pires, António Lobo Antunes e José Saramago (Nobel de Literatura) são nomes de grande relevo. No teatro, destaca-se a figura maior de Gil Vicente, António José da Silva - dito "o Judeu" - e Bernardo Santareno.

Música
Ver artigo principal: Música de Portugal
A música tradicional portuguesa é variada e muito rica. Do folclore fazem parte as danças do vira, do Minho, dos Pauliteiros de Miranda, da zona mirandesa, do Corridinho do Algarve ou do Bailinho, da Madeira. Instrumentos típicos são o cavaquinho, a gaita-de-foles, o acordeão, o violino, os tambores, a guitarra portuguesa (instrumento característico do fado) e uma variedade de instrumentos de sopro e percussão. Ainda na cultura popular existem as bandas filarmónicas que representam cada localidade e tocam vários estilos de música, desde a popular à clássica, sendo as bandas portuguesas das que melhor qualidade artística têm.
O mais conhecido estilo de música português é o Fado, cuja intérprete mais célebre foi Amália Rodrigues. O Fado tem nos últimos anos assistido ao aparecimento de jovens cantores que atingem grande êxito, como Camané, Mafalda Arnauth, Mariza e Mísia, entre outros.
Recentemente, através dos Madredeus e de cantores como Mariza ou Dulce Pontes, a música portuguesa tem atingido um patamar de reconhecimento internacional e tem ajudado a divulgar a língua portuguesa em todo o mundo.

Vista interior do auditório da Casa da Música.
A nível de instrumentistas merece realce a carreira e composições do guitarrista Carlos Paredes, o mais conhecido mestre de guitarra portuguesa.
Referências da canção de finais do século XX (principalmente do período pré e pós-revolucionário) são Zeca Afonso, Sérgio Godinho, os Trovante entre outros. Mesmo sendo ainda o fado o género mais conhecido além fronteiras, a "nova" música portuguesa também tem um papel importante, demonstrando grande originalidade. Sara Tavares, Lúcia Moniz, Jorge Palma, Rui Veloso, Clã, GNR, Ornatos Violeta, Xutos & Pontapés, Moonspell, Da Weasel, Fingertips e Primitive Reason são apenas alguns dos nomes mais conhecidos, indo do rock, à pop-electrónica e ao rap, entre outros estilos.
A música erudita portuguesa constitui um capítulo importante da música ocidental. Ao longo dos séculos, sobressaíram nomes de compositores e intérpretes como os trovadores Martim Codax e D. Dinis, os polifonistas Duarte Lobo, Filipe de Magalhães, Manuel Cardoso e Pedro de Cristo, o organista Manuel Rodrigues Coelho o compositor e cravista Carlos Seixas, a cantora Luísa Todi, o sinfonista e pianista João Domingos Bomtempo ou o compositor e musicólogo Fernando Lopes Graça. O período de ouro da música portuguesa coincidiu, discutivelmente, com o apogeu da polifonia clássica no século XVII (Escola de Évora, Santa Cruz de Coimbra).Entre as grandes referências actuais, pontificam os nomes dos pianistas Artur Pizarro, Maria João Pires e Sequeira Costa, da violetista Anabela Chaves, do violinista Carlos Damas, do compositor Emmanuel Nunes, do compositor e maestro Álvaro Cassutto. As orquestras sinfónicas mais importantes são a Orquestra da Fundação Gulbenkian, a Orquestra Nacional do Porto e a Orquestra Sinfónica Portuguesa. No que diz respeito à ópera, o Teatro Nacional de São Carlos em Lisboa é o mais representativo.

Gastronomia
Ver artigo principal: Gastronomia de Portugal

Um copo de vinho do Porto.
A gastronomia é muito rica em variedade e do agrado de nacionais e estrangeiros em geral. Cada zona do país tem os seus pratos típicos, incluindo os mais diversificados alimentos, passando pelas carnes de gado, carneiro, porco e aves, pelos variados enchidos, pelas diversas espécies de peixe fresco e marisco (grande variedade de pratos de bacalhau). Entre os queijos sobressaem os da Serra da Estrela e de Azeitão, entre muitos outros.
Portugal é um país fortemente vinícola, sendo célebres os vinhos do Douro, do Alentejo e do Dão, os vinhos verdes do Minho, e os licorosos do Porto e da Madeira. Em doçaria, e por entre uma enorme variedade de receitas tradicionais, são muito famosos os chamados pastéis de Belém, mantendo-se o segredo da sua confecção bem guardado, assim como os ovos moles de Aveiro, o pastel de Tentúgal, a sericaia ou o pão-de-ló de Ovar, a par de muitos outros.
De entre os pratos típicos, são de destacar o cozido à portuguesa, o bacalhau à Braz, à Gomes de Sá ou em pastéis, as espetadas da Madeira, o cozido vulcânico dos Açores (S. Miguel), o leitão assado à moda da Bairrada os rojões de Aveiro e do Minho, a chanfana da Beira, a carne de porco à alentejana, os peixes grelhados (em todo o país), as tripas (da região do Porto), as pataniscas (da região de Lisboa) ou o gaspacho (do Alentejo e Algarve). A cozinha portuguesa influenciou também outras gastronomias, tais como a japonesa, com a introdução da tempura.

Desporto
Ver artigo principal: Desporto de Portugal

Adeptos portugueses apoiam a Selecção Portuguesa de Futebol
O futebol é o mais conhecido, amado e praticado desporto em Portugal. O lendário Eusébio é ainda um grande símbolo da história do futebol Português e os mais recentes fenómenos de popularidade Luís Figo, Rui Costa, João Vieira Pinto e Cristiano Ronaldo estão entre os numerosos exemplos de outros futebolistas de renome mundial nascidos em Portugal.
As modalidades desportivas em que o país mais se destaca a nível internacional são, além do futebol, a vela, o hóquei em patins, o atletismo e o tiro. Portugal participou em todos os Jogos Olímpicos de Verão desde os Jogos de 1912, tendo tido 3 medalhas de ouro em atletismo (Carlos Lopes nos Jogos de 1984, Rosa Mota nos Jogos de 1988 e Fernanda Ribeiro nos Jogos de 1996) e numerosas medalhas de prata e bronze nos restantes desportos.

Turismo
Ver artigo principal: Turismo em Portugal

Marina de Vilamoura, no Algarve.

Cascais.
O Algarve, no Sul de Portugal, é por excelência um polo turístico internacional, de muitos nacionais e europeus, sobretudo britânicos. O clima e a temperatura da água são os principais factores que contribuem para o grande crescimento do turismo nesta região.
Lisboa atrai muitos turistas pela história e pelo recheio de monumentos (como o Aqueduto das Águas Livres, a Sé Catedral, a Baixa Pombalina, a Torre de Belém e o Mosteiro dos Jerónimos). Os seus grandes pontos turísticos são os museus de Arte Antiga, dos Coches e do Azulejo, a fundação Calouste Gulbenkian, o Centro Cultural de Belém e o teatro de ópera de São Carlos. De destacar também o mega-aquário Oceano Atlântico, a diversão nocturna e toda a área envolvente ao recinto da Exposição Mundial de 1998.
A Península de Setúbal tem várias características naturais e culturais destacando-se a Serra da Arrábida, as Praias de Almada e Sesimbra, a Baía Natural do Seixal, as salinas de Alcochete, os Moinhos de Maré, as embarcações típicas do Tejo e Sado, as antigas vilas piscatórias e toda a fauna e flora ribeirinha.
No Norte, o Porto é uma cidade que vem conquistando um lugar de relevo no panorama cultural do país e da Europa. Foi Capital Europeia da Cultura em 2001. A Fundação de Serralves e a Casa da Música são de visita obrigatória, bem como a Torre dos Clérigos (ex-libris da cidade) e a destacando também o Teatro Nacional São João, os Jardins do Palácio de Cristal e toda a zona do centro histórico.
A Madeira é também um pólo turístico internacional, todo o ano, tanto pelo seu clima ameno e paisagens exuberantes, como pelo seu reveillon com o maior espectáculo de fogo-de-artifício do mundo, as suas flores, o internacionalmente conhecido Vinho Madeira e a sua característica gastronomia.
Na lista do Património Mundial encontram-se os centros históricos do Porto, Angra do Heroísmo, Guimarães, Évora e Sintra, bem como monumentos em Lisboa, Alcobaça, Batalha, Tomar, as gravuras paleolíticas ao longo do Rio Côa, a floresta laurissilva da Ilha da Madeira, e as paisagens vitivinícolas da Ilha do Pico e do Rio Douro.
O Algarve e a Madeira também são locais de eleição por turistas estrangeiros e nacionais para a prática de golf, desporto para cuja prática o país apresenta excelentes condições.
Portugal é também um pais onde se pratica, além de muitos outros desportos, surf. Entre os melhores spots estão o Guincho, Peniche, Ericeira, Carcavelos, S. Pedro e S. João do Estoril, Costa da Caparica e São Torpes.
Outras atracções importantes turísticas são as cidades de Braga (centro histórico, Bom Jesus e Bracalândia), Bragança (Centro Histórico, Castelo e Teatro Municipal), Chaves (centro histórico e termas), Coimbra (universidade, judiaria e Portugal dos Pequenitos), Vila Real (Solar de Mateus e Teatro Municipal), Covilhã e região envolvente (Serra da Estrela), as Aldeias Históricas da Beira Baixa e Beira Alta, Monsaraz e Marvão.
A floresta portuguesa potencia também a utilização turística, sendo de destacar o único parque nacional português (Parque Nacional da Peneda-Gerês).

Religião
Ver artigo principal: Religião em Portugal

Nossa Senhora de Fátima

Mosteiro dos Jerónimos
A maioria dos Portugueses (cerca de 84% da população total - segundo os resultados oficiais dos censos 2001), inscrevem-se numa tradição católica. A prática dominical do Catolicismo segundo um estudo da própria Igreja Católica (também de 2001) é realizada por 1.933.677 católicos praticantes (18,7% da população total) e o número de comungantes é de 1.065.036 (10,3% da população total). Cerca de metade dos casamentos realizados são casamentos católicos, os quais produzem automaticamente efeitos civis. O divórcio é permitido, conforme estabelecido no Código Civil, por mútuo consentimento ou por requerimento no tribunal por um dos cônjuges, apesar de o Direito Matrimonial Canónico não prever esta figura. Existem vinte dioceses em Portugal, agrupadas em três províncias eclesiásticas: Braga, Lisboa e Évora.
O protestantismo em Portugal possui várias denominações actuantes maioritariamente de cultos com inspiração evangélica neopentecostal (ex: Assembleia de Deus e Igreja Maná) ou de imigração brasileira (ex: IURD).
As Testemunhas de Jeová contam com perto de 50.000 praticantes em Portugal, distribuídos por cerca de 650 congregações, sendo que os simpatizantes alcançam um número similar. Mais de 95.000 pessoas assistiram em 2007 à sua principal celebração, a Comemoração da Morte de Cristo. A religião está presente no país desde 1925, tendo sido proscrita oficialmente entre 1961 e 1974, período em que operou na clandestinidade. Em Dezembro de 1974, a Associação das Testemunhas de Jeová foi legalmente reconhecida, tendo hoje a sua sede em Alcabideche. Portugal é um dos 236 países onde esta denominação religiosa se encontra actualmente activa.
A comunidade judaica em Portugal conseguiu manter-se até à actualidade, não obstante a ordem de expulsão dos Judeus a 5 de Dezembro de 1496 por decreto do Rei D. Manuel I, obrigando muitos a escolher entre conversões forçadas ou a efectiva expulsão do país, ou à prisão e consequentes penas decretadas pela Inquisição portuguesa, que, precisamente por este motivo acabou por ser uma das mais activas na Europa. A forma como o culto se desenvolveu na vila raiana de Belmonte é um dos exemplos de perseverança dos Judeus como unidade em Portugal. Em 1506, em Lisboa, dá-se um massacre de Judeus em que perderam a vida entre 2.000 e 4.000 pessoas, um dos mais violentos na época, a nível europeu.
Existem ainda minorias islâmicas e hindus, com base, na sua maioria, em descendentes de imigrantes, bem como alguns focos pontuais (alguns apenas a nível regional) de budistas, gnósticos e espíritas.
A Constituição Portuguesa garante liberdade religiosa total e a igualdade entre religiões, apesar da Concordata que privilegia a Igreja Católica, em várias dimensões da vida social, pelo que é comum, em algumas cerimónias oficiais públicas como inaugurações de edifícios ou eventos oficiais de Estado, haver a presença de um representante da Igreja Católica. No entanto, o posição religiosa dos políticos eleitos é normalmente considerada irrelevante pelos eleitores. A exemplo disso, dois dos últimos Presidentes da República (Mário Soares e Jorge Sampaio) eram pessoas assumidamente laicas.

Feriados
Ver artigo principal: Lista de feriados portugueses
Data
Nome
Observações
1 de Janeiro
Ano Novo
Passagem de ano, início do ano.
Terça-feira, festa móvel
Carnaval
Feriado facultativo, sendo rara a sua não utilização na prática. A data tem origem na tradição de antes de se iniciar a Quaresma, haver uma época de maior exagero e menos temperança. É também conhecido por Entrudo.
Sexta-feira, festa móvel
Sexta-Feira Santa
Celebra a Paixão e Morte de Jesus Cristo em Jerusalém.
Domingo, festa móvel
Páscoa
Sendo celebrado a um Domingo, não é classificado como feriado oficial. As tradições gastronómicas da Páscoa variam muito entre as diversas regiões do país desde o pão-de-ló ao folar. Em algumas regiões, a tracção do Compasso ainda se mantém mesmo nas grandes cidades quando um pequeno grupo visita cada casa com um crucifixo e onde é feita uma pequena cerimónia de bênção da casa. Também é altura da segunda visita tradicional dos afilhados solteiros aos respectivos padrinhos para receberem a prenda de Páscoa, tradicionalmente, o Folar.
25 de Abril
Dia da Liberdade
Celebração da Revolução dos Cravos que marcou o fim do regime ditatorial em 1974.
1 de Maio
Dia do Trabalhador
Quinta-feira, festa móvel
Corpo de Deus
Segunda quinta-feira a seguir à Festa de Pentecostes (Espírito Santo). Celebra o culto à Eucaristia, e está arraigado desde a Idade Média.
10 de Junho
Dia de Portugal
Oficialmente Dia de Portugal, de Camões, e das Comunidades Portuguesas. A data do falecimento de Luís Vaz de Camões em 1580 é utilizada para relembrar os feitos passados e condecorar heróis.
15 de Agosto
Assunção de Nossa Senhora
Este feriado celebra a Assunção da Virgem Maria ao Céu. É uma das festas mais antigas da Cristandade, e na Península Ibérica era chamada a Senhora de Agosto.
5 de Outubro
Implantação da República
Implantação da República
1 de Novembro
Todos os Santos
Tradicionalmente utilizado para recordar entes falecidos, celebra, no entanto, todos os santos cristãos, já que os defuntos se celebram no dia a seguir, 2 de Novembro.
1 de Dezembro
Restauração da Independência
Celebra a restauração da nacionalidade, em 1640.
8 de Dezembro
Imaculada Conceição
Padroeira de Portugal desde 1646. É uma das maiores festas cristãs, e a festa mais querida dos portugueses, já que, até há alguns anos, era também o chamado Dia da Mãe.
25 de Dezembro
Natal
Celebra o nascimento de Jesus Cristo, em Belém. A noite de 24 para 25, vulgarmente chamada de Consoada, é marcada pela Missa do Galo. É também marcada pela gastronomia típica desta época, pelos jantares em família e pela troca de presentes, que pode efectuar-se logo após o jantar, após a meia-noite ou na manhã do dia 25.

Notas e Referências
A língua oficial da República Portuguesa é o português (parágrafo 3 do artigo 11.° da Constituição da República Portuguesa). São ainda reconhecidas e protegidas oficialmente: o mirandês, também língua oficial no concelho de Miranda do Douro (Lei n.º 7/99, de 29 de Janeiro de 1999), e a língua gestual portuguesa (Constituição da República Portuguesa, revisão de 1997, artigo 74.º, alínea 2.h).
O Presidente da República é o chefe supremo das Forças Armadas (Marinha, Exército e Forças Aéreas), representa o país internacionalmente e promulga as leis para Diário da República.
O conceito actual de declaração de independência não existia na altura. Nem o de reconhecimento. Portugal foi reconhecido como um reino com o seu próprio rei.
INE
Antes de 2002: Escudo
Em Macau, até à entrega à China, também .mo. Em Timor-Leste, até à independência em 2002, também .tp.
Nome oficial da Nação
Área de Portugal
Desde a conquista de Ceuta em 1415 até à cessação da administração de Macau, em 1999. Ver para uma análise numa perspectiva global Russel-Wood, A. J. R. The Portuguese Empire, 1415-1808: A World on the Move. Baltimore, The Johns Hopkins University Press, 1998.
Portugal como país desenvolvido
Residência Oficial do Primeiro-Ministro
Desenvolvimento Tecnológico
Nuno Valério (coord.), Estatísticas Históricas Portuguesas, Vol. I, pp. 33, 37 e 51. INE, 2001. (PDF: 4,18 MB)
INE, CENSOS 2001 Resultados Definitivos, Informação à Comunicação Social, 21/10/2002.
INE, Estimativas de População Residente, Portugal, NUTS II, NUTS III e Municípios - 2006, Informação à Comunicação Social, 03/08/2007.
Soneto Língua Portuguesa

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Ex-membros:
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vdehEuropa
Países
AlbâniaAlemanhaAndorraArméniaÁustriaAzerbaijãoBélgicaBielorrússiaBósnia e HerzegovinaBulgáriaCazaquistãoRepública ChecaChipreCroáciaDinamarcaEslováquiaEslovéniaEspanhaEstóniaFinlândiaFrançaGeórgiaGréciaHungriaIrlandaIslândiaItáliaKosovoLetóniaListenstaineLituâniaLuxemburgoRepública da Macedónia/FYROMMaltaMoldáviaMónacoMontenegroNoruegaPaíses BaixosPolónia • Portugal • Reino UnidoRoméniaRússiaSão MarinhoSérviaSuéciaSuíçaTurquiaUcrâniaVaticano

Territórios
Dependências e Colónias da Coroa Britânica: Ilhas do Canal (Guernsey e Jersey), Gibraltar e Ilha de ManRegião Autónoma da Dinamarca: Ilhas FaroéRegião Autónoma da Finlândia: ÅlandRegiões Autónomas da Noruega: Jan Mayen e SvalbardRegiões Autónomas de Portugal : Açores e Madeira
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vdehOrganização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN)
Países membros
AlemanhaBélgicaBulgáriaCanadáDinamarcaEslováquiaEslovéniaEspanhaEstóniaEstados Unidos da AméricaFrançaGréciaHungriaIslândiaItáliaLetóniaLituâniaLuxemburgoNoruegaPaíses BaixosPolónia • Portugal • República ChecaRoméniaReino UnidoTurquia

Países em vias de adesão
AlbâniaCroácia
[Expandir]
vdehOrganização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE)
Alemanha Austrália Áustria Bélgica Canadá Coreia do Sul Dinamarca Eslováquia Espanha Estados Unidos da América Finlândia França Grécia Hungria Irlanda Islândia Itália Japão Luxemburgo México Noruega Nova Zelândia Países Baixos Polónia Portugal Reino Unido República Checa Suécia Suíça Turquia
[Expandir]
vdehPaíses "desenvolvidos"
Alemanha Andorra Austrália Áustria Bélgica Canadá Coreia do Sul Dinamarca Espanha Estados Unidos da América Finlândia França Grécia Irlanda Islândia Israel Itália Japão Liechtenstein Luxemburgo Mónaco Noruega Nova Zelândia Países Baixos Portugal Reino Unido São Marinho Singapura Suécia Suíça Taiwan Vaticano
[Expandir]
vdehG20 - Países industriais
Países: ArgentinaAustráliaBrasilCanadáRepública Popular da ChinaFrançaAlemanhaÍndiaIndonésiaItáliaJapãoMéxicoRússiaArábia SauditaÁfrica do SulCoréia do SulTurquiaReino UnidoEstados UnidosUnião Européia

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vdeh Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)
Membros
AngolaBrasilCabo VerdeGuiné-BissauMoçambique • Portugal • São Tomé e PríncipeTimor-Leste

Observadores
MauríciaGuiné Equatorial
Convidados
Macau
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vdehUnião Latina
Membros
AndorraAngolaBolíviaBrasilCabo VerdeChileColômbiaCosta do MarfimCosta RicaCubaRepública DominicanaEquadorEspanhaFilipinasFrançaGuatemalaGuiné BissauHaitiHondurasItáliaMéxicoMoçambiqueMoldáviaMônacoNicaráguaPanamáParaguaiPeru • Portugal • RomêniaSão MarinhoSão Tomé e PríncipeSenegalTimor-LesteUruguaiVenezuela

Observadores
ArgentinaMaltaVaticano
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vdehConferência Ibero-Americana
Membros
AndorraArgentinaBolíviaBrasilChileColômbiaCosta RicaCubaEl SalvadorEquadorEspanhaGuatemalaHondurasMéxicoNicaráguaPanamáParaguaiPeru • Portugal • República DominicanaUruguaiVenezuela

Candidatos
FilipinasGuiné EquatorialMoçambiqueBelizeTimor Leste
Órgãos
Secretaria de Cooperação Ibero-AmericanaSecretaria General Ibero-Americana
Organismosassociados
ABINIACCICIMFCINEspaço Cultural Ibero-americanoFundo IndígenaOEIOIJCIDCISSUCCICapital Ibero-americana da Cultura
Ver também
Ibero-AméricaIbero-americanoIberismoUnião IbéricaPan-hispanismo
[Expandir]
vdeh Antigos territórios e colónias do Império Português
(Princípio: 1415; Fim: 1999 ou 2002)
Norte de África:
Aguz (1506-1525) • Alcácer-Ceguer (1458-1550) • Arzila (1471-1550, 1577-1589) • Azamor (1513-1541) • Ceuta (1415-1640) • Mazagão (1485-1550, 1506-1769) • Mogador (1506-1525) • Safim (1488-1541) • Agadir (1505-1769) • Tânger (1471-1662) • Ouadane (1487-meados do século XVI)
África subsariana:
Acra (1557-1578) • Angola (1575-1975) • Ano Bom (1474-1778) • Arguim (1455-1633) • Cabinda (1883-1975) • Cabo Verde (1642-1975) • São Jorge da Mina (1482-1637) • Fernando Pó (1478-1778) • Costa do Ouro Portuguesa (1482-1642) • Guiné Portuguesa (1879-1974) • Melinde (1500-1630) • Mombaça (1593-1698, 1728-1729) • Moçambique (1501-1975) • Quíloa (1505-1512) • Fortaleza de São João Baptista de Ajudá (1680-1961) • São Tomé e Príncipe 1753-1975 • Socotorá (1506-1511) • Zanzibar (1503-1698) • Ziguinchor (1645-1888)
Ásia Ocidental:
Bahrein (1521-1602) • Ormuz (1515-1622) • Mascate (1515-1650) • Bandar Abbas (1506-1615)
Subcontinente indiano:
Ceilão Português (1518-1658) • Laquedivas (1498-1545) • Maldivas (1518-1521, 1558-1573) • Índia Portuguesa: Baçaím (1535-1739); Bombaim (Mumbai) (1534-1661); Calecute (1512-1525); Cananor (1502-1663); Chaul (1521-1740); Chittagong (1528-1666); Cochim (1500-1663); Cranganor (1536-1662); Dadrá e Nagar-Aveli (1779-1954); Damão (1559-1962); Diu (1535-1962); Goa (1510-1962); Hughli (1579-1632); Nagapattinam (1507-1657); Paliacate (1518-1619); Coulão (1502-1661); Salsette (1534-1737); Masulipatão (1598-1610); Mangalore (1568-1659); Surate (1540-1612); Thoothukudi (1548-1658); São Tomé de Meliapore (1523-1662; 1687-1749)
Ásia Oriental e Oceânia:
Bante (séc. XVI-XVIII) • Flores (século XVI-XIX) • Macau, como estabelecimento português, colónia e província ultramarina (1557-1976); como território chinês sob administração portuguesa (1976-1999) • Macáçar (1512-1665) • Malaca Portuguesa (1511-1641) • Molucas (Amboina 1576-1605, Ternate 1522-1575, Tidore 1578-1650) • Nagasaki (1571-1639) • Timor Português (Timor-Leste), como colónia e província ultramarina (1642-1975), invadida pela Indonésia, sobre o nome de Timor Timur (1975-1999), como protectorado (1999-2002)
América do Norte:
Terra Nova (1501–1570?) • Labrador (1501-1570?) Nova Escócia (1519–1570?)
América Central e do Sul:
Brasil (1500-1822) • Barbados (1536-1620) • Província Cisplatina (1808-1822) • Guiana Francesa (1809-1817) • Nova Colónia do Sacramento (1680-1777) • (Colonização do Brasil)
Madeira e Açores
Estes dois arquipélagos, localizados no Atlântico Norte, foram colonizados pelos portugueses no início do século XV e fizeram parte do Império Português até 1976, quando se tornaram regiões autónomas de Portugal; no entanto, já desde o século XIX que eram encaradas como um prolongamento da metrópole europeia (as chamadas Ilhas Adjacentes) e não colónias. O estatuto especial dos arquipélagos (região autónoma) continuou até hoje, sem grandes alterações.
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Portugal"
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